Os testes de triagem auditiva complementares ao exame de Emissões Otoacústiscas Evocadas (EOA), conhecido como ‘teste da orelhinha’, devem ficar mais precisos, segundo o estudo ‘Programa de Saúde Auditiva Infantil: triagem auditiva em crianças de 0 a 3 anos de idade’, realizado por pesquisadores do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP).
Foi desenvolvido um novo modelo de aparelho para medir a capacidade auditiva do recém-nascido. O Potencial Evocado Auditivo de Tronco-Encefálico Automático, ou Peate-A, detecta as respostas auditivas de recém-nascidos com intensidades mais fracas.
Atualmente, estima-se que a cada mil crianças nascidas nas maternidades brasileiras, quatro tenham problemas auditivos, por isso o diagnóstico precoce é tão importante. Segundo representantes do projeto, em caso de falha no EOA, as mães tem que pagar atualmente por uma série de exames feitos fora da maternidade. No novo modelo, os recém-nascidos passarão por diversos exames complementares de baixo custo, independente do resultado do EOA.
Os especialistas afirmam que o aparelho possui uma eficácia maior, poupa os pais da aflição de esperar por resultados de exames externos e obtém a resposta na hora do teste. Além disso, há casos de crianças que passam no ‘teste da orelhinha’, mas podem desenvolver perda auditiva progressiva, mal que pode ser reparado com a aplicação do Peate-A.
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