Pesquisas realizadas nos EUA apontam outras finalidades ligadas ao bocejo. O ato de bocejar consiste na abertura involuntária da boca durante uma respiração longa e profunda. Sua prática apresenta o estado de sonolência ou cansaço e alguns interpretam até como tédio. Em estudos realizados por norte-americanos, no entanto, as funções dessa ação vão além das que foram descrita há pouco.
Pesquisadores da Universidade de Princeton (EUA) descobriram que bocejar também pode ser uma resposta do organismo para regular a temperatura do cérebro. Dessa maneira, o fenômeno faz com que a região passe por um processo de resfriamento, de modo que ela não fique superaquecida, segundo jornal britânico Dailu Mail.
À medida que as estações do ano variam, o sistema neurológico sofre com tais alterações climáticas. Sendo assim, o bocejo possui a capacidade de regular essas variações de clima com a temperatura do cérebro, uma vez que são realizados trocas de calor com ar fresco que entra no organismo durante o processo.
No calor, porém, o bocejo perde sua eficácia. Logo, quanto mais úmida estiver a temperatura ambiente, mais saudável será o bocejo. Desse modo, em climas secos, com altas temperaturas, o controle da temperatura do cérebro não possui o mesmo efeito, explicando o motivo das pessoas bocejarem menos no verão e mais no inferno, por exemplo. Pessoas com epilepsia, por sua vez, possuem como característica mais comum o bocejo.